sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Publicidade Infantil


A publicidade infantil é muito usada para vender produtos como brinquedos, DVDs, CDs, roupas, acessórios e materiais escolares, este tema veio à tona neste último final de semana como o tema da redação do ENEM.





Acho que alguns já sabem que o CONANDA aprovou em abril uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil.
Ela estabelece como abusiva toda a propaganda dirigida à criança que tem "a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço" e que utilize aspectos como desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.

Ficam de fora, segundo a resolução "campanhas de utilidade pública referentes a informações sobre boa alimentação, segurança, educação, saúde, entre outros itens relativos ao melhor desenvolvimento da criança no meio social".



Neste comercial da Grendene vemos 2 duas crianças com suas sandálias do Ben 10 que vêm com um brinde de relógio. Na propaganda quando ativam seu relógio, eles ganham super poderes, e se transformam em desenho, isso pode iludir e persuadir a criança que isso realmente pode acontecer, motivando elas a consumirem o produto e pedindo a seus pais essa sandália com o poderoso relógio. É esse tipo de propaganda que o CONANDA tenta proibir no Brasil.



Neste comercial de campanha nacional da vacinação contra a paralisia infantil, vemos crianças vestidas de heróis, e a música da propaganda diz que crianças tem superpoderes e para garantir a alegria de brincar, correr e pular e manter seus poderes têm que tomar a vacina da poliomelite. Por mais que ludibrie um pouco as crianças é uma propaganda de conscientização e sobre saúde, esse tipo de propaganda o CONANDA apoia.



Aqui na agência, nós sabemos que criança é um público exigente e bastante criativo, mas nem por isso deixam de entender quando uma propaganda é só uma propaganda. Nós também entendemos que tudo deve ser regulamentado para não se tornar abusivo, sendo assim bom para a criança e para a publicidade.

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